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A política exerce pouca influência na saída de cristãos de suas igrejas

EM FOCO

Edenin Pontes Neto
Edenin Pontes Neto
Capixaba, natural de Vitória-ES.

Estudo aponta que renda ou idade influem muito mais que a direita cristã na saída de fiéis.

A política exerce pouca influência na saída de cristãos de suas igrejas

Embora a opinião popular pense que a direita cristã afasta cristãos da igreja, um estudo recente nos Estados Unidos conseguiu descobrir o contrário.

Professores de ciência política, Paul Djupe, da Universidade de Denison, e Jacob Neiheisel, Universidade de Buffalo, avaliaram que a tendência esquerdista de quem deixa a igreja pouco tem a ver com a escolha de sair de uma congregação.

Djupe e Neiheisel acreditam que a política possa ser um dos motivos para o êxodo, mas entendem que não seja o fator principal.

Para os dois professores, cada congregação possui suas peculiaridades indiferentes à política, como as igrejas protestantes, por exemplo, que têm pouca conexão com a direita cristã e segue declinando no país.

Desta maneira, templos estariam perdendo seus fiéis muito mais por desgaste de relacionamentos de longo prazo do que por influência de “um grupo social do lado de fora da sociedade”.

Por meio de análise de entrevistas com as mesmas pessoas, percebendo suas mudanças de comportamento ao longo dos anos, os estudiosos entendem que a divergência existente com a doutrina de cada congregação faz com que cristãos abandonem suas igrejas.

Estas divergências podem ter diversas raízes, sendo até mesmo de cunho financeiro, ou seja, as diferenças de renda podem determinar a saída de um fiel de sua igreja.

Outro fator determinante seria a questão da idade. Muitos jovens não se sentem adaptados aos seus estilos de vida, enquanto os mais velhos estão menos propensos a questionar o que lhe foi estabelecido.

Mais questões, que podem permitir ou não que “um indivíduo esteja bem integrado na vida da Igreja”, causam efeito na busca pelos templos, como é o caso de redes de amizades, sentimentos de pertencimento e valorização de aspectos particulares da congregação.

Assim, os estudiosos concluem que é necessário que cada congregação adote métodos para acolher a diversidade relacionada ao comportamento em primeiro plano, deixando a política a um patamar abaixo.

Fonte: The Christian Post

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