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Vila Velha

Anistia Internacional acusa Estado Islâmico de limpeza étnica

EM FOCO

Edenin Pontes Neto
Edenin Pontes Neto
Capixaba, natural de Vitória-ES.

De acordo com a Anistia internacional, os principais alvos dos ataques são cristãos assírios, xiitas turcomanos, xiitas shabak, yazidis, kakais e sabean mandaeans.

Além deles, árabes e muçulmanos sunitas contrários ou que não manifestam apoio ao Estado Islâmico também são alvos de ataques.

Anistia Internacional acusa Estado Islâmico de limpeza étnica

A Anistia Internacional acusou ontem (2) o grupo Estado Islâmico de executar uma campanha de limpeza étnica no Norte do Iraque. Em um documento apresentado, chamado Limpeza Étnica em Escala Histórica: Os Ataques Sistemáticos do Estado Islâmico a Minorias no Norte do Iraque, a Anistia Internacional apresentou uma série de testemunhos dramáticos de sobreviventes dos massacres, acusando o grupo extremista de crimes de guerra contra minorias étnicas e religiosas, com execuções sumárias e sequestros.

 “As matanças e os sequestros realizados pelo Estado Islâmico oferecem novos e lamentáveis dados que indicam que uma onda de limpeza étnica contra as minorias está assolando o Norte do Iraque”, afirmou a assessora especial sobre resposta às crises da Anistia Internacional, Donatella Rovera, que está atualmente no Norte do Iraque. “O Estado Islâmico está realizando crimes desprezíveis e transformou zonas rurais de Sinjar em campos de morte empapados de sangue, como parte de sua brutal campanha para eliminar todo o rastro da população árabe e muçulmana não sunita”, completou.

A Anistia Internacional informou que os ataques mais sangrentos foram realizados nos dias 3 e 15 de agosto, quando as aldeias de Qiniyeh e Kocho, respectivamente, foram alvos de mísseis dos combatentes extremistas que causaram a morte de centenas de pessoas. Além disso, o Estado Islâmico capturou os homens e jovens dessas aldeias, incluindo crianças de 12 anos de idade, e os executou nos arredores do local. Algumas testemunhas que deram depoimento à Anistia Internacional integravam os grupos levados para fuzilamento, mas sobreviveram aos tiros até receberem ajuda e deixarem o local.

Fonte: Portas Abertas

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