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Cinco pilares que podem salvar ou dar fim ao casamento

EM FOCO

Rosilene A. Pontes
Rosilene A. Pontes
Natural de Juiz de Fora-MG, educadora cristã, esposa, mãe, e avó. Gosta de ler e escrever.

Divórcio: Salvar ou por fim ao casamento

Mais de 7 mil casais já se divorciaram este ano no Estado. Psicóloga explica os principais motivos

Quando você encontra alguém e a pessoa começa a listar conhecidos seus que se divorciaram, vem aquele comentário: “Nossa. Está todo mundo se separando”. E não é apenas impressão. Só no primeiro semestre deste ano 7,2 mil casais capixabas deixaram de viver juntos oficialmente, um índice que já passou da metade do número de divórcios no ano passado inteiro: 13.814, segundo estatísticas do Sindicato dos Notários e Registradores do Estado do Espírito Santo (Sinoreg-ES).

A burocracia cada vez menor na emissão dos registros de separação e também a menor paciência dos casais para tentar salvar a relação são os principais motivos para o aumento dos números. Mas dentro de casa, não são poucas as situações que podem indicar que um casamento está perto do fim.

Com o auxílio da psicoterapeuta Zenaide Monteiro, listamos cinco pilares essenciais para o casal estar sempre de olho bem aberto, tudo para perceber quando começam as arestas na vida a dois. Arestas que podem se tornar irreparáveis, já que quando o assunto é crise no casamento, uma pequena discussão vira uma bola de neve. Os cinco pontos principais que podem influenciar o seu casamento são: comunicação, relação sexual, filhos, finanças e fé.

“A vida de casado não é um conto de fadas. Ela tem vários problemas e é preciso pensar junto, sempre. Você vai estar longe da asa dos pais e vai começar a lidar com a realidade. Então é preciso um preparo emocional muito grande para passar pelos desafios. Caso contrário você tem a impressão de que a vida de solteiro era melhor”.

Salvar ou por fim ao casamento?

Veja abaixo os cinco pontos cruciais do casamento e o comentário da especialista sobre cada um deles.

COMUNICAÇÃO. Você se casa por vários motivos. Por paixão, por interesses parecidos. Mas em qualquer motivo para se casar, o essencial e o ponto-chave de tudo chama-se comunicação. Estamos bem quando nos comunicamos adequadamente. É só pensar que as guerras ocorrem quando não é mais possível dois lados sentarem em uma mesa para conversar amigavelmente. Quando ninguém consegue mais conversar sobre nada, só resmungar, é o maior sinal de alerta.

LIBIDO. Às vezes estamos mais cansados, menos animados, ou mesmo sem vontade e pronto. Mas se um entende o outro, é um assunto superado. A líbido às vezes está em baixa, o que é normal. Mas um casal que começa a se acomodar pela falta de tempo ou que está desmotivado por uma mulher que não se arruma mais ou por aquele homem que não percebe mais quando a mulher se arrumou para ele, é preocupante.

FILHO. Ao contrário do que muitos pensam, filho não segura casamento. Um casamento tem que estar muito bom para o filho não acabar até complicando ainda mais a crise na relação, pois ele divide a atenção do casal. O filho não resolve problemas. Se o seu casamento não estiver muito firme, uma gravidez pode distanciar ainda mais. O amor ao filho é diferente do amor do homem pela mulher. Tanto que a gente não recomenda que após o nascimento, o casal passe a se tratar como o “papai” e a “mamãe”. Entre os filhos, tudo bem. Mas entre o casal, isso não deve existir. Os dois têm que continuar se olhando como “amor”, “paixão”.

FINANCEIRO. Todos nós temos expectativas. Você já cresce cheio de expectativas. E quando aceita morar com condição um pouco abaixo do que era antes, você sonha muito em melhorar de vida longe dos pais. Mas o sonho não se realiza a curto prazo. Afinal é a realidade. Existe o casamento ideal e o real. E como você não tem mais ajuda do pai e da mãe, você não pode mais correr até eles. Isso acarreta comprar menos roupas, sair menos, se divertir menos. Quando o dinheiro começa a faltar, é preciso um preparo emocional muito grande para superar isso. Caso contrário, você tem a impressão de que a vida de solteiro era melhor. E na verdade são coisas diferentes.

RELIGIÃO. Por incrível que pareça, sem generalizar, o casal que tem uma religião – seja ela qual for – segura mais o casamento. Pois quando falha tudo, os dois se voltam para a fé e pedem, buscam resolver. Esse lado espiritual segura o casamento por mais tempo. E pode salvar a relação. Muita gente chuta a relação para o alto no primeiro problema, pois não tem esperança de que algo possa melhorar. Mas os laços e os conhecimentos sobre a fé são pilares da relação. Quem tem uma religião, se agarra a ela e tenta superar.

Fonte: A Gazeta

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