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Jovens evangélicos são mais liberais, aponta estudo surpreendente nos EUA

EM FOCO

Edenin Pontes Neto
Edenin Pontes Neto
Capixaba, natural de Vitória-ES.

Estudo indica o que faz os jovens evangélicos serem menos conservadores.

Jovens evangélicos são mais liberais, aponta estudo surpreendente nos EUA

Um estudo feito nos EUA, sobre o que leva alguns evangélicos da chamada “geração do milênio” a ter menos pontos de vista conservadores que os mais velhos, trouxe resultados surpreendentes.

Em uma análise de redes sociais mais seletivas para gerações mais novas, foi possível observar que jovens brancos e evangélicos são os mais propensos a se distanciar dos evangélicos mais velhos em questões culturais, enquanto jovens evangélicos de redes sociais mais diversificadas estão predispostos a ter visões semelhantes aos crentes mais experientes.

Em outras palavras, quanto mais esses jovens evangélicos estavam imersos na chamada “subcultura evangélica” e quanto menos interação com os não-crentes, mais eles são inclinados a demonstrar atitudes diferentes de seus pares com mais idade.

Esta foi a principal conclusão da pesquisa realizada pelo Instituto de Público de Pesquisas da Religião (em inglês, PRRI), uma organização de pesquisa liberal, apartidária que estuda a relação entre religião e vida pública, e que apresentou no encontro anual da Associação Americana de Ciência Política, em 30 de Agosto, a pesquisa “Semeando as sementes da discórdia: Fontes da divisão entre os brancos evangélicos”, de autoria de Juhem Navarro-Rivera.

Navarro-Rivera é pesquisador associado do PRRI, e desenvolveu o estudo em conjunto com Daniel Cox, diretor de pesquisa do PRRI, Robert P. Jones, CEO do PRRI, e Paul Djupe, professor associado de Ciência Política na Universidade de Denison e estudioso afiliado à organização.

Para o estudo das redes sociais de evangélicos, a pesquisa da PRRI perguntou aos entrevistados sobre sete “pessoas com quem você discute assuntos importantes”. E dentro da análise, os autores argumentaram que os evangélicos com mais exposição à subcultura evangélica estão reagindo negativamente a essa subcultura.

“Por isso, reunimos algumas evidências de que é sugestivo sobre o porquê de jovens evangélicos serem diferentes dos seus antecessores – eles estão reagindo negativamente à conturbada subcultura política de seus pais”, escreveram eles.

Os autores admitem que as divergências que encontraram são pequenas e pouco prováveis de fazer a diferença em uma eleição qualquer no futuro próximo, mas sugerem que essas disparidades poderiam importar em longo prazo, enquanto mudam as redes sociais dos evangélicos.

“Mas, enquanto jovens evangélicos crescem, mudam, e começam a exercitar mais discrição em suas relações sociais, suas opções políticas podem crescer para corresponder às suas orientações políticas. Dito de outro modo, um movimento político, certamente não pode ser mantido principalmente pela pressão social”, eles escreveram.

Fonte: The Christian Post

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