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Misael, menino de três anos que pesa 70 kg passa por exame em Vitória

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Misael chegou à clínica acompanhado dos pais, nesta segunda-feira (29). O exame pode diagnosticar uma síndrome responsável pelo ganho de peso.

Menino de três anos que pesa 70 kg passa por exame em Vitória
Misael foi à Vitória para exame que pode diagnosticar síndrome rara (Foto: Viviane Machado/G1 )

Após seis meses de espera, o menino de três anos que pesa 70 quilos fez a coleta para um exame que pode diagnosticar a síndrome de Prader Willi, nesta segunda-feira (29), em uma clínica particular de Vitória. Segundo a mãe de Misael, Josiane de Jesus, o garoto engorda cerca de três quilos por mês. Com dificuldades para realizar atividades básicas, como andar e respirar, a criança aguardava a autorização do exame. O momento foi marcado pela alegria de Misael, que comemorou por não ter chorado durante a coleta de sangue. Em 30 dias, o resultado deve ficar pronto.

Misael nasceu com 3,750 kg, peso considerado normal, mas, segundo a mãe, começou a engordar desde os primeiros meses de vida. O menino foi atendido por uma endocrinologista e encaminhado para uma geneticista, que orientou que fosse realizado um exame para constatar a chamada síndrome de Prader Willi. No entanto, a família da criança não tinha condições de pagar o exame, que custa mais de R$ 1 mil, e solicitou ajuda ao governo.

De acordo com o pai do menino, Manoel Abreu, apenas após a divulgação da história de Misael na imprensa que a autorização para o exame foi feita. “O secretário de Saúde de Cachoeiro de Itapemirim me ligou dizendo que conseguiram o exame. Estou confiante, graças a Deus que conseguimos, porque esperamos por muito tempo. Nós vamos descobrir o que ele tem para tratar aquilo que é necessário”, disse.

Menino de três anos que pesa 70 kg passa por exame em Vitória
Misael chegou à clínica acompanhado pelos pais em Vitória (Foto: Viviane Machado/G1)

A citogeneticista Angela Spangnol, responsável pelo exame, explicou que primeiro é feita uma coleta de sangue e, posteriormente, uma extração do DNA. “A suspeita que existe é que o Misael seja portador da síndrome de Prader Willi, essa síndrome é caracterizada por um defeito em um gene. Todas as síndromes são caracterizadas por isso. E uma vez confirmado esse diagnóstico, esse resultado vai ser encaminhado para uma médica geneticista, que está acompanhando, para que ela possa orientar a família para saber como deve proceder e que essa criança tenha todo o suporte necessário”, afirmou.

Segundo Angela, a síndrome de Prader Willi não tem cura, mas há alternativas para que se tenha uma melhor qualidade de vida. É o caso de Heitor, que há 11 meses foi diagnosticado e recebe os cuidados diários da mãe. “Os sintomas ainda são muito leves, mas aqui em casa eu e meu marido já começamos a reeducação alimentar. Eles vivem com a constante fome e o Heitor ainda vai ter isso. Como o metabolismo de quem tem a síndrome é bem ruim, eles acabam ficando obesos. Cortamos doce, fritura, porque isso tudo é bem agressivo pra ele”, explicou Laíse Amorim, mãe de Heitor.

Ela contou que a síndrome de Prader Willi ainda é pouco conhecida e a orientação nem sempre é adequada. Para poder cuidar do filho adequadamente, Laíse faz parte de um grupo que reúne famílias com filhos que possuem a síndrome. “Toda a informação que eu sei bem do grupo. A gente troca muita informação, somos muito unidos. Tem gente lá que tem filhos mais velhos e nos ajudam como lidar com tudo”, completou.

Expectativa

Menino de três anos que pesa 70 kg passa por exame em Vitória
Sorridente, Misael chega na clínica para exame que
pode diagnosticar síndrome de Prader Willi
(Foto: Viviane Machado)

O dia foi agitado para Misael Caldogno. O menino saiu de Cachoeiro de Itapemirim no carro da prefeitura do município, acompanhado dos pais, com destino a clínica. A mãe de Misael, Josiane de Jesus, contou que o garoto ainda não sabe o que está acontecendo. “Para ele, é só um passeio de carro. Está se divertindo com o passeio. Nós não contamos pra ele o que é. Para mim e para o pai dele é motivo de muita alegria. O corpo dele chegou em um limite que a gente não podia ver o filho naquela situação sem fazer nada”, disse Josiane de Jesus.

Emocionada, a mãe conta que ela e o marido revezavam porque Misael não conseguia dormir. “A dificuldade de respirar é muito grande. Ele é muito ativo e inteligente, vive querendo se movimentar. É triste, porque ele tenta brincar e não consegue”, explicou.

Antes de ir para a sala de exames, ainda no estacionamento, os pais de Misael tentaram convencê-lo a comer. Apesar dos 70 quilos, a mãe afirma que o menino é “ruim de boca”. “Ele come muito pouquinho mesmo. Hoje, na euforia do exame, só beliscou mesmo. Misael come até menos que uma criança da idade dele. A gente tem que ficar correndo atrás”, completou a mãe.

Fonte: G1

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