Os ataques realizados pelo Estado Islâmico (EI) acontecem frequentemente por todo o Oriente Médio e vêm tomando grandes proporções. As ações do grupo terrorista têm se estendido e começam a alcançar a Europa. O cenário é preocupante, pois tudo isso é motivado principalmente pelo ódio contra as religiões diferentes do Islã, principalmente o cristianismo.
Em um áudio enviado em maio deste ano, Abu Bakr al-Baghdadi, o líder do EI, afirmou que “o Islã é a religião da guerra” e segundo ele,e o profeta Maomé foi ordenado a fazer a guerra “até que somente Alá seja adorado”. Além disso, em sua mensagem, o líder do grupo jihadista rejeita qualquer possibilidade de conciliação ou diálogo com outras religiões, como “os judeus, cristãos ou outros infiéis”.
“A guerra que estamos travando não é só a guerra do Estado Islâmico. É a guerra de todos os muçulmanos”, ressalta al-Baghdadi.
Para combater os radicais do EI, alguns países uniram forças com o Reino Unido e Estados Unidos, duas das principais potências bélicas da atualidade – já que estes possuem exércitos capacitados e bem preparados para impedir a expansão de atos rebeldes em nome da religião.
Os Estados Unidos, por exemplo, tiveram papel fundamental para derrubar o regime ditatorial de Saddam Hussein em 2003, e em 2011 retiraram suas tropas do Iraque. Porém, mais uma vez, os norte-americanos voltam a apoiar as autoridades iraquianas, dessa vez contra o EI.
Na última terça-feira (18), Fadhil Ahmad al-Hayali foi morto em um ataque aéreo americano perto de Mossul. Ele era o principal coordenador de circulação de armas, explosivos, veículos e combatentes do EI entre a Síria e o Iraque.
Sua morte “terá um impacto real sobre as operações do EI, dado que sua influência se estendia às finanças, mídia, operações e logística”, afirmou Ned Price, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional americano.
No entanto, nem todos veem o papel dos EUA nesse combate como positivo. Essa é a posição de Michael Weiss, jornalista americano, analista e colunista da revista de relações internacionais Foreign Policy. Ele afirma que os Estados Unidos falharam em sua campanha antiterrorista no Iraque e que, com isso, abriram brechas para o crescimento do EI. O jornalista ainda culpa os EUA, dizendo que eles são um dos responsáveis pela radicalização dos terroristas que hoje lideram o EI.
Infelizmente, as ações do Estado Islâmico têm avançado e, em virtude disso, milhares têm perdido suas vidas e sua dignidade. Muçulmanos que declaram guerra em nome de Alá matam pessoas inocentes, expondo suas mortes em vídeos, almejando causar temor nas outras pessoas, tudo com o único objetivo de extinguir qualquer forma de crença que não seja o islamismo.